1 - Honda CB 600F Hornet

Líder de vendas entre as nakeds, a Hornet está no mercado desde 2002. Mas desde 2008, a segunda geração no Brasil ganhou injeção eletrônica e um motor mais potente de 102 cv. Além disso, o torque em baixas rotações do propulsor de quatro cilindros em linha foi aprimorado e a posição de pilotagem ficou mais confortável. Aquele tipo de moto que você sobe e, depois de alguns quilômetros, parece que é sua faz tempo. Está disponível também com eficientes freios ABS. Ideal para quem gosta do estilo naked e quer uma moto versátil – serve tanto para o uso diário quanto para pegar a estrada. O visual desse modelo com o painel “destacado” do farol triangular é um pouco polêmico, mas por ser muito vendida tem bom preço de revenda. O senão fica por conta do seguro mais alto nos grandes centros urbano.

Lançada no início de 2010, a família XJ6 tem como proposta exatamente ser uma moto mais acessível para os iniciantes, tanto no preço quanto na pilotagem. Justamente por isso é equipada com motor de quatro cilindros em linha bastante manso – apenas 77,5 cv contra os 98 cv da família FZ6, comercializada anteriormente. Outro fator que facilita a vida dos motociclistas novatos é a baixa altura do assento (78,5 cm do solo) e seu baixo peso: 186 kg a seco. Com versões naked (N) e carenada (F), a Yamaha XJ6 é uma excelente pedida como sua primeira moto grande.

A Kawasaki ER-6n e a Ninja 650R (que na Europa é chamada de ER-6f, carenada) é o tipo de moto racional. Sem despejar mais de uma centena de cavalos na roda traseira e equipada com motor de dois cilindros, essa naked (ou sua versão carenada) é fácil de pilotar. Seu motor bastante elástico e o preço acessível fazem dela uma boa alternativa para quem quer uma motocicleta para a cidade e que tenha fôlego também para viagens. Seu motor de dois cilindros paralelos com 649 cm³ de capacidade, oferece 72,1 cavalos de potência máxima a 8.500 rpm e 6,7 kgf.m de torque a 7.000 rpm. Projetada para ser um modelo de entrada, a ER-6n agrada até mesmo motociclistas mais experientes, afinal, no dia a dia, nem sempre semiguidões e suspensões rígidas demais são confortáveis.

Praticamente uma lenda entre os fãs de motos trail, a “XTzona” é pau pra toda obra. Com motor de um cilindro, robusto e com torque à vontade, a XT 660R pode ser sua moto para o dia-a-dia e até mesmo para uma viagem até o deserto do Jalapão, no Tocantins. Muitos dirão, e com razão, que o banco é duro e falta proteção aerodinâmica. Mas que ela agüenta a aventura, isso agüenta. Suas suspensões têm longo curso, mas a baixa autonomia do tanque (com capacidade para 15 litros) é o único senão para se fazer longas viagens.

Montada em Manaus desde 2009, a principal vantagem da G 650 GS é a possibilidade de possuir um modelo da marca alemã por menos de R$ 30 mil. Ou ainda porque a monocilíndrica de 650cc seja mais uma opção no segmento de uso misto, além da até então solitária Yamaha XT 660R. Equipada com um confiável – porém barulhento – monocilíndrico de 650cc, essa trail da BMW é confortável, fácil de pilotar e bastante versátil. Equipada com suspensões de longo curso e um pequeno parabrisa, a G 650 Gs ainda é ótima companheira para viajar muitos quilômetros. Uma bela opção para quem quer uma moto fácil de pilotar e versátil.

Equipada com motor de dois cilindros em “V”, a big-trail da Suzuki de média capacidade cúbica é gostosa de pilotar e esbanja conforto. Talvez não seja a escolha ideal se você quer uma moto para o dia-a-dia em função de seu grande porte, porém é a companheira ideal para aqueles que têm um espírito mais aventureiro. Destaque para sua ciclística que, apesar de não ser muito off-road, é bastante eficiente em estradas sinuosas. Visualmente está um pouco defasada em relação a outros modelos com a mesma proposta, até porque no exterior a Suzuki já lançou uma versão atualizada.

Dona de um estilo único, essa naked italiana não é exatamente uma moto para iniciantes no mundo das duas rodas. Com a embreagem um pouco mais dura e um motor em “L” (um “V” a 90°) com comportamento diferenciado, a Ducati Monster é a opção para quem busca mais exclusividade. Ideal para quem quer rodar na cidade e ser notado, a naked já teve diversas motorizações desde 620cc até a atual 696cc. Quem optar pelas versões mais antigas pode ter alguns problemas para encontrar peças de reposição, porém como a marca deve instalar uma fábrica em Manaus em breve, espera-se que essa questão seja resolvida.

Relançada agora em 2011, a CBR 600F é uma versão carenada da Hornet, de quem compartilha o mesmo motor de quatro cilindros e 102 cv de potência. Além disso, traz semi guidões, ajuste de suspensão e a proteção aerodinâmica da bela carenagem.  Porém, existem modelos mais antigos – a versão anterior já esteve entre nós anteriormente. Vendida até 2002, a antiga CBR 600F tinha uma proposta mais esportiva com motor de até 109 cv. Ainda é possível encontrar unidades em bom estado da 600F mais antiga por um preço acessível.

A linha FZ6 deriva diretamente das esportivas de 600cc da Yamaha. Vendida no Brasil até 2009, os dois modelos (N, naked, e S, carenada), tinham quadro de alumínio, motor de quatro cilindros em linha com 98 cv de potência máxima. Caracterizadas pelas duas belas saídas de escapamento sob a rabeta, o desenho da linha FZ6 era bastante atraente. Apesar de seu caráter esportivo, o motor garante bom torque em baixas rotações, o que facilita o uso diário. Podem-se encontrar unidades com baixa quilometragem e em bom estado por um preço acessível.